Elas nos chegam em instantes,
diante do trânsito, da movimentação conturbada de pessoas, nas baladas, nos botiquins,
nos templos religiosos, na vida social, entre as canções e melodias;
Nas preces, nas ações incontidas,
na faculdade, na escola, na rua, em meio as conversas, ou no súbito silêncio na
praça aperentemente abandonada, em meio as arvores, entre as queimadas, entre
as montanhas ensolaradas, entre as flores e seus perfumes, entre o canto dos
pássaros e o grito dos aflitos;
Entre os beijos e os abraços,
entre as brigas e falsidades, entre a sinceridade e o respeito, a ousadia e a
agonia, entre o trabalho e a monotonia;
Ela surge nas falas enlouquentes
dos retóricos de plantão, no rosto do amigo, na face do desconhecido, no riso
da família, na lágrima do descontraído;
Lá está, acenando com as mãos, convidando
a enxergar, em situações com brilho nos olhos, sorriso no rosto, em outras com
angustias, adversidades e lágrimas transparecendo momentos como ‘’anjos’’
outros como ‘’demônios’’, nos convidando e rever conceitos;
Nossos olhos parecem vendados,
não conseguimos enxergar, nossos ouvidos por um instante não escutam;
Ela é persistente e continua
acenando, gritando e gritando!!
Ela é nossa irmã ‘’reflexão’’ a
única capaz de tocar nosso coração despertando-nos a consciência.
Continua acenando, até quando?
M.Barbosa
M.Barbosa
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