E de repente arrependemo-nos, isso provoca um movimento que repercute em nossa alma. Este movimento está vinculado a uma vontade forte, nobre, que precisa ter também, segurança.
O homem que não institui dentro de si um caminho, perde-se pelos desvãos da vida. A falta de fé conduz, naturalmente, a falta de coragem. A falta de coragem acovarda o homem, quando este tem que enfrentar situações dolorosas, tenebrosas algumas vezes.
Os espíritos realmente de Deus têm em conta isto e multiplicam mensagens de estímulo, de levantamento, de indução ao bem. Sabedores de que o ser encarnado, tanto quanto, muitos desencarnados, precisam constantemente do estímulo para poderem prosseguir.
O mal, quantas vezes, se instala em corações enfraquecidos, não maus propriamente ditos. Quantas vezes, a ignorância faz morada em almas pouco enrijecidas, não más propriamente ditas.
A insensatez, quantas vezes, é companheira de almas que não aprenderam a conduzir o seu
pensamento corretamente, não más necessariamente.
O Cristo já nos ensinou que precisávamos ter o falar: sim, sim e não, não. Cristo era médico,médico das almas, porque já na sua época ensinava que o homem precisava ter uma linha correta de conduta, que a despeito de qualquer circunstância, dificuldade ou problema, deveria ser una, deveria ser voltada para a idéia de Deus.
Amigos, que aprendamos a nunca nos esquecer de ressaltar a nobreza de caráter como companheira do homem. A moralidade como dileta irmã. A convicção como companheira de trabalhos. A confiança como a irmã justa que nos acompanha. Mas que também, não deixemos de ressaltar, que o homem, para ser companheiro de todas essas irmãs, precisa ter um norte, um rumo, um destino, sem isto o homem se perde.
Ele dirá: Sobriedade para quê?
Ele se perguntará: Honestidade por quê?
Ele exclamará: Todos são maus, por que eu hei de ser o bom?
Entra aí a Doutrina Espírita como reguladora do homem encarnado atual, reguladora dos sentimentos que nós acabamos de ressaltar aqui. Entra a Doutrina Espírita como esclarecedora, quando diz para a gente; a vida continua. Quando proclama: você reencarnará. Quando explica: todo bem que você fez será levado em sua conta, todo mal também. Quando ensina: cria maior soma de bênçãos em teu derredor, deixa o mal entregue a si próprio.
Queridos, precisamos quando nortearmos os nossos pensamentos, conceitos, nossos destinos, precisamos aí sim, de uma irmã dileta, que é pouco querida embora, pela grande maioria, porque obriga a comportamentos desgostantes, muitas vezes, esta irmã chama-se disciplina.
Realmente, o norte pode ser escolhido por nós. O anseio é um propósito que está estabelecido num coração, mas para chegarmos a esse destino precisamos da disciplina. Disciplina que educa a palavra, que educa o temperamento, que educa o gesto, que educa o sentimento, que educa o ser enfim.
Sejam companheiros desta irmã pouco querida de muitos, mas a amiga integral de nossas vidas, de nossos espíritos. Pela disciplina alcançaremos muitos conceitos, tais como segurança, sobriedade, serenidade. Alcançaremos valores que, normalmente, o homem amornado não tem. E se queremos ter um destino de paz e de progresso, não nos esqueçamos, busquemos a companhia da
disciplina, ela nos ajudará em nosso propósito.
Deus nos abençoe a todos. Paz para vocês queridos amigos.
ABRAÇO FRATERNO,
Márcio Barbosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário