quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Conselhos, valiosos conselhos!!

Na medida que o individuo desperta a consciência do dever consigo e com os outros, nasce a necessidade de abdicar-se, abnegar-se e em busca incessante ajudar na construção de um mundo novo. Surgem projetos alinhados a perspectiva de mudanças, entende-se que para iluminar  o mundo é preciso antes de tudo ser luz, carregando a ''bateria interna'' da transformação moral e do despertamento do amor pelo outro, que  energizam a vida  , todavia, não se conquista iluminação sem desprendimento,  com foco em conquistas momentâneas e egoístas,  dedicar algumas horas do dia em um projeto que favoreça nosso semelhante somente acrescenta em nossa estadia terrena, é o convite a mostrar pra nós mesmos o comprometimento despertado, ''transparecendo boas obras, afim de que se glorifique o pai que está nos céus''.

Na caminhada dos projetos que nos inserimos, criamos ou consolidamos surgem os conselhos diversos, alguns construtivos, outros destrutivos, pessoas nos puxam pra cima, mobilizam-se e dizem, ''eu estou contigo, vamos conseguir, vamos sonhar, ajudar e realizar juntos'', outros, aparentemente incompreensivos com a proposta, dizem '' e se não acontecer como planeja? e se faltar isso ou aquilo? e se não conseguir abdicar do seu tempo? e se surgir ....?.São possibilidades, maas não nos esqueçamos que alguém precisa iniciar o trabalho.

Importante os questionamentos que nos convidam a refletir e principalmente a seguir em frente rumo na conquista de um ideal, se  a proposta é fazer o bem, ajudar os outros, contribuir na construção de um mundo novo dentro e fora de nós, há de dar certo, os instantes de desânimo são comuns, cabe-nos não desanimar frente a eles, quando chegarem, olhemos para dentro e busquemos a força no ideal, no sonho transformador e no cumprimento do nosso dever consigo e com os outros.

Que Jesus nos abençoe em nossas propostas!

Abraço Fraterno,

Márcio Barbosa




terça-feira, 29 de janeiro de 2013

REFLITAMOS!

Que a carne material é frágil, todos estamos cansados de saber. O próprio Mestre Divino nosadvertiu, há dois mil anos, que “o Espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
O caso é que nem sempre sabemos conduzir-nos, no mundo, levando em boa conta tal realidade. O corpo físico é o instrumento sublime que a Paternidade de Deus nos oferece para que, utilizando-nos dele, ascendamos na escala evolutiva, experimentando e aprendendo, amando e servindo, nas esferas do trabalho, nos círculos da família, na comunidade dos irmãos, no trato com os associados, na extensão da fraternidade e nas construções do progresso.
Ele tem, naturalmente, os seus atavismos hereditários, as suas necessidades funcionais e as suas exigências, mas nem por isso lhe compete o glorioso privilégio de conduzir o Espírito que o anima, nem ditar-lhe rumos à vida.
Em termos, isso até pode ocorrer nas faixas mais primárias da evolução, mas não no estágio da Humanidade racional e consciente, porque a carne não raciocina, não tem sentimentos, não dispõe de vontade nem do dom de discernir.
Todo aquele que se deixa levar às cegas pelos instintos da natureza carnal apenas inverte temerariamente a ordem das coisas, transformando o Espírito, senhor do corpo, em escravo do seu serviçal.
Devemos a tão precioso instrumento de nossa ação no plano de nossas lides, atenção e cuidado, auxílio prestimoso e constante. E somos responsáveis por todos os danos que lhe infligirmos pela nossa incúria ou pela nossa intemperança.
Certo é, porém, que esse sagrado instrumento de nossas realizações na Crosta é concessão divina a título precário, sujeita sempre à transitoriedade do tempo e às conveniências da permanência mais ou menos longa na face do planeta.
Sempre chega o declínio natural da organização somática, como sempre ocorre o termo de qualquer tarefa. Nada, no entanto, é cegamente fatal, porque a sabedoria do Altiplano não se rege por parâmetros inconseqüentes.
Seja como for, e malgrado a fraqueza da carne, o Espírito, como disse o Senhor, deve estar pronto. E estar pronto significa, como bem sabemos, fidelidade plena aos nossos ideais e compromissos superiores, fé inquebrantável no Pai Eterno e esperança segura em nossos destinos, assinalados no infinito. Estejamos, portanto, de Espírito pronto, atentos às ordenações divinas, e descansemos em paz o coração.

Abraço Fraterno,

M. Barbosa

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Os afins se encontram, mais cedo ou mais tarde!

Buscamos explicações na tentativa de compreender os sentimentos de afinidade que norteiam relacionamentos, sejam entre amigos, colegas de trabalho, parceiros. Sempre digo que não acredito em acaso, muitos já passaram por alguma situação a qual conheceu alguém e teve a certeza de que já se conheciam. Esses casos são frequentes, os afins se encontram, ora para unir laços fraternais, cumprir uma missão juntos, iniciar uma nova história, quitar dividas ou simplesmente reencontrar para continuar a trajetória no curso de assuntos inacabados...

Assim reencontramos amigos, parentes, pessoas queridas, na caminhada da vida conhecemos pessoas cuja intimidade e confiança não se demora a conquistar, basta algumas palavras e de repente parece que já se conheciam e até haviam convivido, em outros momentos nota-se a emoção de um reencontro com um desconhecido, abraçam-se fortemente, lágrimas brotam dos olhos, foi a mágia do reencontro, os laços de outrora tão fortes quando construidos ultrapassaram anos de aprissionamento no além tumulo, 

Na mesa do restaurante surge a amiga de alguém que alí estava, olhamos profundamente nos olhos dela, sorrimos juntos e de repente percebemos que havia uma forte ligação entre todos que alí estavam , o destino une pessoas que têm no coração ideais de nobreza, solidariedade e respeito pelo semelhante para trabalharem no bem, evoluír e progredir,  ao passo que todos juntos, mentes afins,  voltados para um objetivo cumum, são mais fortes lutando do que se estivessem sozinhos.

Assim é a vida, quando os afins surgem na caminhada são convidados a contribuir uns com os outros, na condição de amigos ampararão como irmãos, na condição de irmãos darão amparo como pais e muitos casos como desconhecidos darão amparo com sentimento de fraternidade, compreendendo a família universal em que se encontram.

Aprendamos a observar os reencontros que Deus nos proporciona e aproveitemos a oportunidade de cumprir o dever, corrigir-se frente ao outro se necessário, amparar, compreender, perdoar, mas acima de tudo entendamos que aqui nos foi permitido estar para simplesmente AMAR...e se não reencontrarmos pessoas, busquemos amar aqueles que iniciamos a convivência, certamente, muito será produtivo quando ocorrer os reencontros em outros momentos!

Abraço Fraterno

Márcio Barbosa




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

E esse orgulho?



Meus caros leitores,

Temos inúmeras oportunidades de analisar o assunto momentoso que é o orgulho, a cada segundo de análise percebemos o quanto está inserido em nossas atitudes, nas mais singelas.

Sentimos nas várias frentes que se compõe a nossa vida, como o orgulho pode se tornar a erva daninha, que entra no alicerce da nossa alma e a destrói.

Observamos, quantas vezes, sentimos estes verdadeiros monstros penetrarem o íntimo da gente. E vemos ainda, muitas vezes, que ele olha para a gente de frente e nós não o enxergamos.

Isto decorre da personalidade ainda inferior do homem. Mas, como combater o orgulho se não nos auto-educamos. Como corrigir um defeito de fora para dentro? Como destruir o mal que está engolido em nós?

É preciso, como fica bem declarado nas falas espiritualistas , que o homem comece a aprender a ser útil ao seu semelhante. Que o homem comece a ajudar sem exigências. Que o homem construa sem obrigar que os outros construam igualmente. Que o homem eleve sem querer que os outros elevem também.

Mas há uma forma de orgulho que existe no coração do homem que se torna atualmente de
grande motivo para quedas de grupos espíritas. É o orgulho do falso saber, da falsa virtude, da falsa
caridade.
Encontramos companheiros que se supõe de posse da verdade e outros que dizem ter o conhecimento de todas as coisas. É preciso que no dia de hoje, em que a cultura avança a passos largos, mostrando ao homem terreno que o saber todas as coisas é tão impossível, quanto contarmos os mundos celestiais.

É preciso que o homem entenda que na casa espírita saber significa, com a extrema e grave advertência de Jesus: “quem quiser ser o maior seja o servidor.”, aprendeu a servir.

É preciso que o homem entenda, que as explosões de ira visíveis e invisíveis são verdadeiros tiros que o homem dá na sua própria sensibilidade e na dos outros.

É preciso que a gente entenda que amolecimento de caráter não é o desejável, mas a pacificação deve ser a companheira de todos os homens.

É preciso que o homem entenda, igualmente, que no passo da vida, nós temos uma possibilidade de construir que não se deve desprezar.

Muitos alegam suas fatalidades, inferioridades como desculpas, para justificar atitudes incorretas. E nós precisamos recordar a todos que nós somos os donos de nossa vontade.

Convençamo-nos de que o bem deve ser o irmão do homem encarnado e nós que desejamos ser espíritas cristãos, trabalhadores do bem, precisamos começar a corrigir a nossa íntima maneira de ver as coisas.

Que o Senhor da vida nos abençõem em paz e que todos nós estejamos envolvidos no trabalho do bem, contribuindo para um mundo novo!

Abraço meus caros, com votos de muita paz!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Um início de Jornada com Muita Paz!

Mais um dia tem início, nota-se problemas não resolvidos, conflitos diversos, desequilibrios, desejo de paz  e busca por felicidade plena. A nossa frente obstáculos a serem enfrentados nos convidando a aprendizado e crescimento, no outro lado da vida, os benfeitores espirituais, anjos da guarda emitem vibrações de luz e força afim de que renovemo-nos reconstruindo nossos sonhos  e metas ao início de cada dia.

Todavia, nem sempre reconhecemos a presença dos amigos espirituais, pois há instantes que a enfâse nos problemas se insere de tal maneira que só conseguimos direcionar as nossas expectativas aos conflitos,  deixamos de lado vibrações de luz e focamos nas trevas da amargura e da tristeza, angustiando-se e posicionando-se  com vitimismo.

A vida não é fácil, é construída por desafios, crescer e amadurecer depende do nosso envolvimento com a proposta de reformar-se intimamente, permitir-se receber a ajuda dos amigos espirituais, assim como, dos nossos familiares e amigos que surgem na caminhada, singelos conselhos, prece, abraços, palavras de conforto ão de surgir concedendo-nos forças para conquistar o ápice da felicidade tão almejada.

Que seja um dia de muita paz!

Abraço Fraterno,

Márcio Barbosa

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Relacionamento a dois!

Na arte de relacionar-se a dois o indivíduo se encontra envolvido a situações que o convida a questionar a atitude do outro, exige-se que o outro ame primeiro, tenha atitudes de cumplicidade, abra mão do tempo, abrace, beije, demonstre carinho e afeto...é assim quando o egoismo domina a criatura. 

 A responsabilidade alinhada a iniciativa são sempre colocadas na mão do outro, namorado(a), esposo(a) ou como dizem meus jovens, os ''peguetes''. Passam-se os dias e surgem os primeiros conflitos, ao passo que na primeira fase de um  relacionamento saudável pauta-se numa troca,  numa mutua doação, sempre haverá a iniciativa de uma das partes, todavia, ambos deverão ceder, compreendendo um ao outro, respeitando os espaços individuais. Contudo, despertando o sentimento de amor incondicional, que não pede nada em troca, mas é necessário que o relacionamento não pule etapas, existe a fase da troca, na medida que se amadurece a relação o amor é despertado, chegando a um ponto o qual ambos respeitar-se-ão, o egoismo não mais dominará e existirá uma cumplicidade mutua.

Utopia? não meus caros, é a magia do amor que faz relacionamentos felizes plenamente, mas é importante vencer as fases, quando não vencidas, ocorre o distanciamento afetivo  que leva ao término do relacionamento, as bases não se formaram, maximizando as cobranças e construindo conflitos que perdurarão por longas jornadas. 

Ao surgir o desejo de corrigir-se, pode ocorrer uma confusão de interesses, sendo confudido por culpa, quando se quer apenas submeter-se a correção, sem respeitar os sentimentos e a decisão do outro ou ser paixão, como sendo o amor que  ocila entre aquilo que é real e o que é ilusão, sendo daí que surge o sentimento sublime, chegando um momento o qual o real se despertado dominará, a qual real me refiro? o respeito, o altruísmo, o perdão, a benevolência, a sinceridade, a cumplicidade, dentre outras tantas características que predominam nos relacionamentos construídos em bases sólidas que ultrapassem prazer sexual!

Que aprendamos a amar o outro, respeitando as suas limitações, abrindo mão do nosso ego e permitindo-nos ser felizes!

Abraço Fraterno, com votos de muita paz!

Márcio Barbosa



sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Cumpramos o nosso dever!

Diante dos ensinamentos do Cristo, nos deparamos com o convite para cumprir nosso dever no mundo, primeiro, o dever como sendo uma obrigação moral da criatura para consigo mesma, depois para com os outros. Isso não quer dizer que deveremos olhar para sí e quando possível ir ao encontro dos outros, não confundamos as coisas!

É importante a viagem para dentro, a busca pela reeducação moral, reforma íntima, correção de más tendências, espiritualização,  amando a todos como a sí mesmos, conhecer as limitações e causas do egoismo, falta de humildade, excesso de vaidade, buscar no íntimo do ser as raizes que envolvem o índividuo ao mal, interrogar a consciência quanto a nossa postura no mundo, se estamos cumprindo o nosso dever e sabendo as causas dos equivocos cometidos o remédio surgirá e o índividuo terá oportunidade de melhorar-se, despertando a consciência para o bem! 

Não podemos doar aquilo que desconhecemos, quando cumprimos o dever consigo mesmos, amadurecemos despertando o sentimento de amor, conhecendo as nossas responsabilidades frente aos irmãos de caminhada e ao olhar para eles, perceberemos que sua felicidade está ameaçada, eis que sofrem, neste instante terá início o nosso dever e terminará na linha que queremos não seja ultrapassada em relação a nós!

Que um dia não nos encontrem com dever cumprido pela metade, cuidando dermasiadamente dos outros e esquecendo de nós mesmos. Cuidar de sí e dos outros são deveres que devem estar unidos, caminhando juntos! 

Um forte abraço com votos de muita paz!

M. Barbosa