Na arte de relacionar-se a dois o indivíduo se encontra envolvido a situações que o convida a questionar a atitude do outro, exige-se que o outro ame primeiro, tenha atitudes de cumplicidade, abra mão do tempo, abrace, beije, demonstre carinho e afeto...é assim quando o egoismo domina a criatura.
A responsabilidade alinhada a iniciativa são sempre colocadas na mão do outro, namorado(a), esposo(a) ou como dizem meus jovens, os ''peguetes''. Passam-se os dias e surgem os primeiros conflitos, ao passo que na primeira fase de um relacionamento saudável pauta-se numa troca, numa mutua doação, sempre haverá a iniciativa de uma das partes, todavia, ambos deverão ceder, compreendendo um ao outro, respeitando os espaços individuais. Contudo, despertando o sentimento de amor incondicional, que não pede nada em troca, mas é necessário que o relacionamento não pule etapas, existe a fase da troca, na medida que se amadurece a relação o amor é despertado, chegando a um ponto o qual ambos respeitar-se-ão, o egoismo não mais dominará e existirá uma cumplicidade mutua.
Utopia? não meus caros, é a magia do amor que faz relacionamentos felizes plenamente, mas é importante vencer as fases, quando não vencidas, ocorre o distanciamento afetivo que leva ao término do relacionamento, as bases não se formaram, maximizando as cobranças e construindo conflitos que perdurarão por longas jornadas.
Ao surgir o desejo de corrigir-se, pode ocorrer uma confusão de interesses, sendo confudido por culpa, quando se quer apenas submeter-se a correção, sem respeitar os sentimentos e a decisão do outro ou ser paixão, como sendo o amor que ocila entre aquilo que é real e o que é ilusão, sendo daí que surge o sentimento sublime, chegando um momento o qual o real se despertado dominará, a qual real me refiro? o respeito, o altruísmo, o perdão, a benevolência, a sinceridade, a cumplicidade, dentre outras tantas características que predominam nos relacionamentos construídos em bases sólidas que ultrapassem prazer sexual!
Que aprendamos a amar o outro, respeitando as suas limitações, abrindo mão do nosso ego e permitindo-nos ser felizes!
Abraço Fraterno, com votos de muita paz!
Márcio Barbosa
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