sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

E esse orgulho?



Meus caros leitores,

Temos inúmeras oportunidades de analisar o assunto momentoso que é o orgulho, a cada segundo de análise percebemos o quanto está inserido em nossas atitudes, nas mais singelas.

Sentimos nas várias frentes que se compõe a nossa vida, como o orgulho pode se tornar a erva daninha, que entra no alicerce da nossa alma e a destrói.

Observamos, quantas vezes, sentimos estes verdadeiros monstros penetrarem o íntimo da gente. E vemos ainda, muitas vezes, que ele olha para a gente de frente e nós não o enxergamos.

Isto decorre da personalidade ainda inferior do homem. Mas, como combater o orgulho se não nos auto-educamos. Como corrigir um defeito de fora para dentro? Como destruir o mal que está engolido em nós?

É preciso, como fica bem declarado nas falas espiritualistas , que o homem comece a aprender a ser útil ao seu semelhante. Que o homem comece a ajudar sem exigências. Que o homem construa sem obrigar que os outros construam igualmente. Que o homem eleve sem querer que os outros elevem também.

Mas há uma forma de orgulho que existe no coração do homem que se torna atualmente de
grande motivo para quedas de grupos espíritas. É o orgulho do falso saber, da falsa virtude, da falsa
caridade.
Encontramos companheiros que se supõe de posse da verdade e outros que dizem ter o conhecimento de todas as coisas. É preciso que no dia de hoje, em que a cultura avança a passos largos, mostrando ao homem terreno que o saber todas as coisas é tão impossível, quanto contarmos os mundos celestiais.

É preciso que o homem entenda que na casa espírita saber significa, com a extrema e grave advertência de Jesus: “quem quiser ser o maior seja o servidor.”, aprendeu a servir.

É preciso que o homem entenda, que as explosões de ira visíveis e invisíveis são verdadeiros tiros que o homem dá na sua própria sensibilidade e na dos outros.

É preciso que a gente entenda que amolecimento de caráter não é o desejável, mas a pacificação deve ser a companheira de todos os homens.

É preciso que o homem entenda, igualmente, que no passo da vida, nós temos uma possibilidade de construir que não se deve desprezar.

Muitos alegam suas fatalidades, inferioridades como desculpas, para justificar atitudes incorretas. E nós precisamos recordar a todos que nós somos os donos de nossa vontade.

Convençamo-nos de que o bem deve ser o irmão do homem encarnado e nós que desejamos ser espíritas cristãos, trabalhadores do bem, precisamos começar a corrigir a nossa íntima maneira de ver as coisas.

Que o Senhor da vida nos abençõem em paz e que todos nós estejamos envolvidos no trabalho do bem, contribuindo para um mundo novo!

Abraço meus caros, com votos de muita paz!

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